Apesar das represas de Araras apresentarem bons níveis, em outras regiões à situação é crítica e começa a preocupar.

A falta de chuva tem levado as autoridades públicas a ficarem em alerta para a necessidade de manterem o uso racional da água, já que nos primeiros meses deste ano o cenário de crise hídrica com seca severa vem se apresentando.
Essa falta de chuva tem preocupado o presidente do Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras), Alexandre Castagna, que vem buscando alternativas para manter normal o abastecimento de água na cidade se a situação começar a se complicar.
“Os níveis de nossas represas estão bons, mas não podemos vacilar, por isso, estamos realizando a manutenção em nossas bombas no Rio Mogi Guaçu alterando a sua capacidade de vazão para quase que o dobro, assim preservamos a água nas represas durante esse período de estiagem.”, disse.
Além da manutenção nas bombas foi necessário também uma ampla limpeza no local do Rio Mogi Guaçu onde é feita a captação da água.
A orientação do Saema é para que a população contribua economizando e faça o uso racional da água, inclusive a autarquia estará lançando uma campanha em breve, pois a preocupação é muito grande pelo que está por vir com a chegada da estação seca.
 
Nível baixo
A falta de chuva neste ano já vem provocando efeitos, um exemplo é o principal reservatório que abastece a cidade de São Paulo que chegou a um nível muito baixo. A represa Atibainha, segunda principal represa do sistema Cantareira, localizada no município de Nazaré Paulista, está com cerca de um terço da capacidade e tem tido dificuldades em se recuperar depois da maior crise da sua história entre os anos 2014 e 2016.
Quando se trata do nível do conjunto de represas do Cantareira está bem acima da época da seca histórica, mas abaixo dos níveis pré-crise. A recomendação dos especialistas é para a população economizar água.

Fonte: Prefeitura Municipal de Araras