Saúde mental se tornou o assunto de diversas discussões, principalmente pelo começo do “Setembro Amarelo”, quando começa a promoção da saúde mental e combate ao suicídio. No “Saia Justa”, GNT, Padre Fábio de Melo fez um relato profundo sobre sua experiência com a depressão e a síndrome do pânico.

Esse texto traz conteúdos sensíveis e pode despertar gatilhos em pessoas que passam por essas doenças psiquiátricas. Recomendamos que navegue por outras notícias caso esta possa trazer algum tipo de desconforto.


Logo no começo do programa apresentado por Astrid Fontenelle, o clérigo destacou o caminho que enfrentou até os diagnósticos que recebeu. Ele lembrou traços de sua personalidade e momentos da vida que o dispuseram a esse momento.

“Eu precisei aprender a viver com a melancolia. São processos muito parecidos, mas melancolia não é patológica, não é um processo que precisa ser cuidado. Ele precisa ser assimilado, interpretado”, começou.

Em seguida, revelou que colocou sua vida em risco em determinados momentos de sua trajetória, mesmo ainda lidando com a melancolia, a qual caracterizava apenas com um processo não patológico:

Eu tive fases suicidas, muitas. A melancolia foi, em alguns momentos, muito penosa para mim. Eu não sabia interpretar aquilo. Só percebia que existia uma sombra na minha forma de ver o mundo”


Ainda que tenha enfrentado esses momentos tensos, relatou que sua personalidade nunca foi das mais otimistas, tampouco felizes por natureza.

“Nunca fui uma pessoa naturalmente feliz. Meu olhar sempre foi mais melancólico, mas tristonho. Tendo a ver as coisas com mais pessimismo. Ao longo da minha vida, fui interpretando isso como uma característica que não é um defeito. É uma forma de ser”, explicou.



TRADIÇÃO, UM NOVO CONCEITO DE RÁDIO!



Por Ofuxico