Após passar dias trabalhando na produção do Rock in Rio, a produtora foi a uma festa de encerramento da equipe, na área vip do evento. A felicidade do trabalho concluído, no entanto, foi substituída por um momento traumático sofrido por ela. Naquela noite, Dayane foi expulsa e xingada por oito seguranças da empresa Prosegur, que estavam no local.

Segundo a produtora, ela entrou na festa com mais outras pessoas e não foi revistada nem recebeu nenhuma pulseira – que mostraria que ela estava no local a convite de alguém -. Após algumas horas de festa, Couto foi cercada por oito seguranças que a xingaram desde o início da abordagem. “Me cercaram, me encurralaram e perguntaram sobre a minha pulseira branca (detalhe: soube depois que a pulseira da festa era preta, mas eles falaram sobre branca). Como não sabia de nada, respondi educadamente que não tinha pulseira, que tinha apenas a credencial de trabalho. Após a minha resposta, de forma bem estúpida e grosseira, um segurança careca simplesmente falou: ‘Não sabe que pulseira? Vai saber na cadeia. Você é penetra, anda, bora PIRANHA mete o pé.’”

Apesar da forma como estava sendo tratada, Dayane fez menção de ir embora para não piorar a situação. Quando tentou pegar sua mochila, que estava atrás de um dos seguranças, ela também foi acusada de tentar roubar o objeto – que era dela-. Após explicar que a mochila era dela e conseguir recuperá-la, ela ainda ouviu mais xingamentos, que não haviam parado. Tentando entender o motivo da abordagem grosseira, ela ouviu de resposta: “Tem que entender nada só vaza PIRANHA! VAGABUNDA!”

As agressões verbais não pararam por ali, mesmo quando a produtora já estava fora da festa. Em um desabafo, Couto afirma que ainda não entendeu o que aconteceu e porque foi humilhada e desrespeitada daquela forma.

“Tô até agora sem entender… em estado de choque. Só de lembrar me dá vontade de chorar de nervoso e de vergonha, pois fui escorraçada e desrespeitada na frente de todo mundo da festa e saí escoltada por 8 homens vestidos de preto como se eu fosse uma criminosa”, comentou.

Em conversa com esta coluna, Dayane afirmou que já começou a tomar providências para que o caso não saia impune. Para isso, ela contratou uma advogada. Fontes deste espaço afirmam que, infelizmente, o desrespeito com as mulheres no meio da produção de eventos não é incomum e que o Rock in Rio não foi diferente.

Procurada pela coluna LeoDias, a assessoria de imprensa do Rock in Rio assim como da Prosegur, que não deram retorno até o fechamento desta matéria. Este espaço segue aberto para futuras manifestações.





TRADIÇÃO, UM NOVO CONCEITO DE RÁDIO!




Por Metropoles