A situação fiscal da Prefeitura de Araras (SP) em 2024 acendeu um sinal de alerta. De acordo com o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o município alcançou apenas 0,5583 pontos, ocupando a 3.619ª posição entre as cidades brasileiras — resultado que o coloca entre as piores gestões fiscais do país. O levantamento, publicado em 18 de setembro, utilizou dados oficiais enviados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional e avaliou quatro pilares: autonomia, gestão de pessoal, investimentos e liquidez.
No cenário estadual, Araras também apresentou desempenho insatisfatório, ficando apenas na 501ª posição entre os 645 municípios paulistas. Quando comparada a cidades da região, a situação é ainda mais preocupante, já que o município aparece na lanterna do ranking, atrás de Santa Gertrudes, Piracicaba, Cordeirópolis, Mogi-Guaçu, Leme, Corumbataí, Pirassununga, Rio Claro, Limeira e Engenheiro Coelho. O estudo classifica os municípios com base em sua nota geral, variando de “crítica” (abaixo de 0,4) a “de excelência” (acima de 0,8). Araras se enquadra na faixa “em dificuldade”, que vai de 0,4 a 0,6.
O desempenho negativo coloca Araras em uma posição delicada no cenário nacional e reacende o debate sobre a necessidade de uma gestão fiscal mais eficiente e transparente, capaz de recuperar o equilíbrio financeiro e retomar a capacidade de investimento público. O resultado do IFGF serve como um alerta para ajustes na administração municipal e para o fortalecimento de políticas que garantam sustentabilidade nas contas públicas. Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Araras não se manifestou até o fechamento desta matéria.
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